Na manhã de 29 de maio de 2025, agentes da Delegacia de Repressão aos Entorpecentes (DRE) prenderam MC Poze do Rodo em sua mansão no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio. Além disso, a polícia reagiu a indícios de que o cantor teria colaborado com o Comando Vermelho, vendendo ingressos em bailes organizados pela facção.
https://youtu.be/gLw6ggBWU-8?si=hiNuauX5Jfuclx-h
Investigação aponta uso da carreira para lucro de facção
Logo após a prisão, a DRE afirmou que Poze teria se envolvido com tráfico ao participar de eventos patrocinados por facção criminosa. Além disso, postagens nas redes sociais indicaram que ele continuava vinculado ao Comando Vermelho — incluindo vídeos em bailes da Cidade de Deus, como revelou a polícia.
Justiça concede habeas corpus com medidas cautelares
Embora a detenção tenha sido inicialmente temporária, o desembargador Peterson Barroso concedeu habeas corpus a Poze em 2 de junho de 2025. No entanto, ele teve que cumprir diversas medidas:
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comparecer mensalmente à Justiça;
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entregar o passaporte;
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manter endereço fixo;
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usar tornozeleira eletrônica;
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não se comunicar com investigados, testemunhas ou integrantes de facção.
Repercussão e posicionamento do cantor
Nas redes sociais, Poze compartilhou vídeos de fãs reagindo às suas músicas, enquanto respondia à acusação de ser foragido. Ele afirmou: “Deixa a favela vencer… gratidão, poderia ser pior”. Além disso, ele declarou: “GRATIDÃO porque Deus é bom. Amém”.
História de polêmicas e processo contínuo
Em 2019, Poze já havia sido preso em Cuiabá por apologia ao crime, corrupção de menores e tráfico em um baile funk . Agora, o atual processo acelera o debate sobre o vínculo entre artistas do funk proibidão e facções. Ainda assim, o músico permanece em liberdade provisória, enquanto o inquérito segue aberto.